A jornada da mulher na indústria

O Dia Internacional das Mulheres é comemorado em 8 de março. Oficializada pela ONU nos anos 70, a data busca relembrar as conquistas sociais e políticas das mulheres no mundo inteiro — e os direitos ao voto e ao trabalho são alguns dos mais importantes triunfos dessa luta. Nesse Mês das mulheres, buscamos reavivar a trajetória feminina na indústria e sua posição no mercado de trabalho atual.

Um pouco de história

Existem várias explicações diferentes a respeito da origem dessa data, que é uma das mais importantes do mês de março, mas a maioria das teorias foca em um único evento: o incêndio de uma fábrica têxtil de Nova Iorque em 25 de março de 1911, onde cerca de 150 pessoas morreram, dentre as quais 129 operárias. 

Embora esse evento tenha marcado tanto o nascimento dos sindicatos como o início das discussões a respeito de segurança do trabalho, ele é conhecido como estopim para a criação do Dia Internacional das Mulheres. Entretanto, movimentos pelos direitos femininos já vinham acontecendo há décadas nos Estados Unidos, na Europa e na União Soviética, geralmente com operárias como protagonistas, e feriados voltados para esse sufrágio já tinham sido criados antes disso, em 1908 e 1909.

A comemoração em si foi reconhecida em 1975 pela Organização das Nações Unidas, trinta anos depois que os princípios de igualdade entre homens e mulheres foram estabelecidos pela mesma entidade. Desde então, o 8 de março é tomado por discussões a respeito da luta por igualdade de gênero, suas vitórias, percalços e desafios.

Mas e hoje? 

Historicamente, as trabalhadoras da indústria sempre estiveram no centro dessa luta, e a conquista de direitos econômicos, sociais e eleitorais fez com que essa parcela da população se destacasse ainda mais no mercado de trabalho. Hoje, as mulheres representam cerca de 51% da população brasileira, e 2,5 milhões delas estão presentes nos variados ramos da indústria e da construção civil, se sobressaindo cada vez mais.

Assim, a mulher tem preenchido cargos e posições profissionais que antes eram considerados tipicamente masculinos, como em posições de liderança e em linhas de produção. Recentemente, o setor metalmecânico obteve um aumento significativo nos postos ocupados por mulheres, com uma alta de 39,9% da metalurgia e 37,3% na engenharia mecânica. Na liderança, 37,4% dos cargos gerenciais (considerando, aqui, ocupações de diretoria e gerência nos setores público e privado) eram ocupados por mulheres em 2019, mostrando que as empresas estão cada vez mais focadas em contratar pessoas, sem distinção entre gêneros. 

Na época da Revolução Industrial, uma mulher poderia ganhar até 60% menos do que um homem ocupando o mesmo cargo, e a luta por direitos iguais almejava o voto e o ensino formal, entre outros direitos fundamentais da vida civil. Hoje, depois de anos de luta e de muitas conquistas, o movimento foca na condição humana tanto de mulheres quanto de homens, vistos como iguais em direitos e deveres sociais, políticos e ocupacionais.

Essa é a visão de Luciana Ribeiro, gerente do departamento de Recursos Humanos da Schwarz que, com mais de 14 anos de experiência na área, lidera o nosso time de RH desde 2018. 

Luciana acredita que coragem, resiliência, luta, multitasking e força transformadora são virtudes inerentes e necessárias em todos os seres humanos, e que devem ser cultivadas e destacadas independentemente do gênero e da data. A respeito da sua trajetória como mulher no mundo do trabalho, ela diz que honra todas as lutas e convida as dores a serem substituídas pelos sabores, citando também Elizabeth Gilbert: “Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável […] e embarcar numa jornada em busca da verdade (interna ou externa), […] e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma… então a verdade não lhe será negada.”

Em 2018, a Schwarz tinha 25 colaboradoras; o número saltou para 67 em 2022! Foi um aumento de 168%, otimizando a representatividade feminina dentro da companhia e garantindo que, cada vez mais, buscamos ver as pessoas por seu aspecto humano e suas virtudes, não por gênero. Igualmente, até março deste ano, 20% da staff de liderança da Schwarz era constituída por mulheres!

A Schwarz acredita que a história de uma empresa é a história de cada um dos seus colaboradores, homens e mulheres. Trabalhamos com profissionais competentes e focados em oferecer o seu melhor dentro de um ambiente agradável, seguro e próspero, gerando sempre os melhores resultados em qualidade, agilidade e soluções. No último dia das mulheres, o time de RH organizou um coffee break e uma dinâmica de conversa com as colaboradoras, discutindo sobre o universo feminino e seus aspectos cotidianos. Saiba mais sobre essa e outras novidades seguindo a Schwarz nas redes sociais, no LinkedIn e no Facebook!

Buscando ter impacto crescente e sustentável na sociedade pelo desenvolvimento de pessoas e processos de alta tecnologia. Procuramos firmar novas parcerias para e procuramos firmar novas parcerias para trilhar esse caminho. Entre em contato e tenha seu projeto efetivado com a qualidade e a segurança garantidas pelos nossos profissionais!

Rolar para cima